Traída pela tecnologia

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Esta época de final de ano é bem corrida. Minha produção aumenta e a dos alunos também.
Conclusão: fornos trabalhando muito!
Sempre achei o resultado da queima a gás bem mais interessante, e fazia muito tempo que não usava o forno elétrico para uma queima a 1280 graus. Depois de trocar as resistências todas do  forno elétrico, quis experimentar uma queima de esmalte para mostrar a diferença para as alunas.
E o pior aconteceu: o termostato apresentou um defeito e o forno não desligou, ultrapassando em muito a temperatura.
As peças fundiram junto com as placas refratárias formando um bloco compacto impossível de remover do fundo do forno com a talhadeira.
A única maneira foi alugar uma britadeira e ir quebrando em uma rotação baixa, aos poucos, o bloco maciço.
A agonia de ver tantas horas de trabalho, empenho e criatividade de várias pessoas reduzidos a um amontoado de pedra é indescritível!
Em meio a frustração, decepção, e tristeza, questionei muito como aquilo tinha acontecido ao mesmo tempo que me dei conta da fragilidade do processo.




Essa é a imagem do que foi retirado do forno. As placas refratárias fundidas com as peças que mal se consegue identificar.

 Tive que alugar um rompedor hidráulico para quebrar o bloco compacto que se formou.




2 comentários :

  1. Oh! Que amarga experiência! Eu já vivi algo parecido e olha que eu apenas pintava sobre porcelana pré moldada e vitrificada! Chega a doer quando se abre o forno...

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  2. Olá, que tragédia! Meus pêsames por todo esse esforço perdido.

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