A argila e seus segredos

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A plasticidade das argilas acontece porque as partículas têm o formato de lâminas, que deslizam umas sobre as outras em contato com a água. Com pouca água a argila fica dura e quebradiça, com água  demais fica mole e pegajosa.

A argila quando retirada dos leitos de rios e lagoas é bastante plástica, mas normalmente contém impurezas e não aguenta temperaturas elevadas. Normalmente é queimada em fogueiras ou fornos primitivos. É a chamada argila natural.

Um dos exemplos é a argila usada no artesanato indígena, pelas paneleiras do Espírito Santo, na cerâmica do vale do Jequitinhonha e também para a produção de tijolos e telhas.

Quando a finalidade é a vitrificação, comumente chamada de esmaltação, ou queimas com temperaturas mais elevadas, ou mesmo finalidades ou efeitos específicos, as argilas têm que ser preparadas através de processos mecânicos e químicos. Impurezas são retiradas e componentes acrescentados, de acordo com sua aplicação. Neste caso, denominamos massas cerâmicas. Só como exemplo temos o grés, faiança, porcelana, terracota, e outras tantas mais com caracerísticas de resistência, plasticidade e cor bem diferentes.

Com a queima, a argila adquire rigidez e resistência mediante a fusão de certos componentes da massa. Via de regra podemos dizer que quanto maior a temperatura de queima, mais as moléculas estarão unidas, portanto maior a densidade da peça cerâmica, e consequentemente maior é a resistência e impermeabilidade.



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